Luto.
- Claudio Junior
- 2 de out. de 2018
- 1 min de leitura
Morreu no último dia 29 de setembro a cantora Angela Maria, aos 89 anos.

Todos que me conhecem sabem que sou jornalista. Não sou músico. Toco muito mal violão. Contrabaixo menos ainda. Mas, sou um jornalista especializado em arte. Música, inclusive. No mínimo, sou um ouvinte atento.
Muito por isso, fui arrebatado com a morte da cantora Angela Maria, uma das rainhas do rádio, aos 89 anos, no último sábado (dia 29), em São Paulo. Fiquei muito triste pela morte da Sapoti (apelido dado pelo então presidente Getúlio Vargas), claro, que após 34 dias internada, não resistiu a uma infecção generalizada e a uma parada cardíaca.
A cantora passou a infância em Niterói e em São Gonçalo.
Triste também fiquei porque Angela Maria também representava Niterói, a cidade que me escolheu e que tanto amo. Apesar de ter nascido em Macaé, a cantora passou a infância em Niterói e em São Gonçalo.
Porém, em luto mesmo fiquei por constatar que mais um ícone da nossa música se vai. E, um pouco egoísta, olho o mundo ao meu redor empobrecendo musicalmente a cada partida. Já disse que não sou músico. Entretanto, enxergo a nossa música perdendo harmonia, perdendo criatividade em arranjos, perdendo estruturas mais elaboradas, perdendo a poesias das letras e perdendo as suas vozes.
A música que nos vai sobrando pouco me emociona.
Me emociona mais ouvir sempre (e principalmente hoje) canções como Ave Maria no morro, Lábios de mel, Gente humilde e, por que não, Babalu.
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