Bohemian Rhapsody.
- Claudio Junior
- 3 de nov. de 2018
- 2 min de leitura
Bohemian Rhapsody, do diretor Bryan Singer, é uma cinebiografia do Freddie Mercury e não do Queen.

Entendido isso, a imersão na história de Farrokh Bulsara, nascido em Zanzibar, em 1946, é imediata. Em mais de duas horas, o filme conta como Farrokh encontra os membros fundadores do Queen, se transforma em Freddie Mercury e inicia a escalada cada vez mais rápida rumo ao sucesso. Com bastante ênfase na concepção e produção do mítico álbum A Night at the Opera, quarto disco de estúdio da banda.
O enredo foca na vida de Freddie, mostrando a forma como lidava com a sua família na juventude e também na maturidade, o seu relacionamento com Mary Austin, com quem quase se casou, seus relacionamentos, com outros homens e com as drogas. Sem escapar (quase) nada.
O pouquinho que escapa é justamente onde não poderia. Na trajetória da banda de Freddie...
Algumas imprecisões podem incomodar a alguns fãs do Queen, como eu. Principalmente, porque a produção executiva do filme ficou a cargo de Brian May e Roger Taylor, respectivamente guitarrista e baterista fundadores da banda.
Incomoda, mas não é o suficiente para comprometer o resultado final do filme. Há de se ressaltar a atuação de Rami Malek no dificílimo papel de Freddie. A caracterização é também muito boa, com destaque para a representação idêntica do concerto do Queen no antológico Live Aid, em 1985.
O maior legado do filme é resgatar esta imensa personalidade musical que é o QUEEN. A sua importância no cenário musical, seu pioneirismo e sua criatividade. Emociona os antigos e novos fãs. De verdade. Na seção que assisti, o público acompanhou com palmas o hino We Will Rock You.
É, o filme cumpre o seu papel.
Assista ao trailer em https://www.youtube.com/watch?v=mP0VHJYFOAU
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