Lulu Santos - Para Sempre - Crítica.
- Claudio Junior
- 25 de mai. de 2019
- 1 min de leitura
O novo disco é a descrição sonora da relação do cantor com o marido Clebson Teixeira.

O cantor, compositor e guitarrista Lulu Santos lançou ontem - 24 de maio - o seu novo disco “Pra Sempre” nas plataformas digitais.
O álbum, produzido pelo DJ Marcello Mansur, o Memê, conta com dez canções autorais, além da releitura de The Look Of Love, composta por Burt Bacharach e Hal David.
É muito interessante que, no atual cenário da indústria da música, Lulu Santos tenha concebido um disco conceitual. Há um tema, um assunto que permeia todo o álbum. Desde a bonita capa com o símbolo do infinito (Lemniscata) estilizado, passando pelos arranjos, até as letras. Discos conceituais, que eram, até certo ponto, comuns nos anos 1970 e 1980, perderam força com as novas formas digitais de se consumir música.
Para Sempre é o vigésimo segundo álbum da carreira de Lulu Santos.
A faixa de abertura, Radar, tem ares dos hits de Lulu Santos nos anos 1990. Outros destaque é a faixa Lava, com a participação especialíssima da banda paulistana O Terno.
A guitarra de Lulu (que falta faz...) dá as caras na sétima faixa, a pop Gritos & Sussurros, umas das melhores canções do álbum. Merece destaque também a música instrumental Quae Sera Tamen (Savassi By Night).
Permeia o disco grande quantidade de bases e arranjos com toques eletrônicos. Em algumas faixas encaixam muito bem, como em Orgulho & Preconceito. Em outras faixas nem tanto...
Sem dúvidas o disco é uma linda e tocante declaração de amor. E cumpre muito bem este papel.
Ouça o disco em: https://www.youtube.com/watch?v=zH90bigC9uQ&list=OLAK5uy_n-Hiz9o2Dnbl6r56xsx1Wc_VY1ypxeBJ4&index=1
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